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Postado em 24/03/2011
DOMINGO: É meu dia ou dia do Senhor?

A Bíblia, nossa regra de fé e prática é bem clara em mostrar desde o início a necessidade do homem de descansar, mas também a prioridade que deve haver em adorar a Deus e se santificar para Ele. Por diversos motivos de interpretação bíblica os cristãos tem separado os domingos para adoração a Deus, todavia com o passar do tempo o domingo tem deixado de ser do Senhor para ser estritamente  nosso.
Há tempos atrás quando não se tinha automóveis, asfalto e energia elétrica, estar no templo para adorar a Deus era muito difícil, mas famílias inteiras deixavam suas casas e andavam quilômetros a pé ou à cavalo para estar na casa de Deus; com chuva ou sol havia um compromisso a assumir, a Escola Bíblica que em alguns lugares era realizado no período vespertino era sagrado. E a escuridão nos cultos noturnos, seja no templo ou nos ranchos, não era impedimento para adorar a Deus.
Hoje temos todas as condições que facilitam estar no templo e separar momentos para o Senhor. Mas o que vemos, é que a cada dia a “chama” de santificar um dia ao Senhor está se apagando. Os crentes preferem estar com a família em lazer do que aprendendo a  Palavra de Deus pela manhã; as tardes de Domingo ao invés de serem usadas para consagração ao Senhor, visitação aos irmãos ou pessoas que precisem de apoio espiritual, é usada para tantas outras coisas que não se relacionam com o espírito, e os domingos à noite que tradicionalmente é reunião do povo de Deus para adorar, já não vem sendo levado tão a sério.  Alguns quando estão na igreja não vêem a hora do culto acabar achando sempre um momento enfadonho e maçante, e outros estar no domingo na igreja, ou não estar, já não faz mais diferença. O domingo no sentindo espiritual se tornou um dia como outro qualquer. 
Conforme consta na Declaração de Fé dos Batistas, o domingo, dia do Senhor, é o dia do descanso cristão, satisfazendo plenamente a exigência divina e a necessidade humana de um dia em sete para o repouso do corpo e do espírito (Gn 2:3; Ex 20:8-11; 31: 14-17; Is 58:13,14; Mt 12:12; Hb 4:4). Com o advento do Cristianismo, o primeiro dia da semana passou a ser o dia do Senhor, em virtude de haver Jesus ressuscitado nesse dia (João 20:1,19,26; At 20:7; Ap 1:10; 1 Cor 16:1,2). Deve ser para os cristãos um dia real de repouso em que, pela freqüência aos cultos nas igrejas e pelo maior tempo dedicado à oração, à leitura bíblica e outras atividades religiosas, eles estarão se preparando para “aquele descanso que resta ao povo de Deus” (Hb 4:9-11; Ap 14:12,13). Nesses dias os cristãos devem abster-se do trabalho secular, excetuando aquele que seja imprescindível e indispensável à vida da comunidade. Devem também abster-se de recreações que desviem a atenção das atividades espirituais (Ex 20:8-11; 31:15; Jr 17:21,22,27; Ez 22:8; Mt 12:12).
Separar um dia para o Senhor é Bíblico, é Ordem. O Domingo é fruto de uma tradição apostólica e dos primeiros cristãos dando primazia a Ressurreição de Cristo, separar este dia em consagração a Deus não deve ser feito para agradar o pastor, o pai, a mãe, o esposo, a esposa, os filhos, ou a placa religiosa, mas sim agradar a Deus. Ele merece mais do que temos feito. Dê o seu melhor ao Senhor.                      

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Como fazer críticas!

    A crítica é necessária para o crescimento das pessoas, todavia devemos saber usar esta ferramenta. A crítica pode ser positiva ou negativa. É positiva quando identifica os pontos fracos e fortes e a partir deles procura-se melhorar. A crítica negativa avalia fraquezas e erros. Esta crítica pode ser destrutiva quando é baseada em rancores e analisada de maneira inadequada.
    Muitos crentes sofrem com feridas causadas por críticas negativas destrutivas feitas por pessoas desprovidas de amor cristão.
    Então, como fazer críticas provido de amor cristão?
    1. Ore – Ao dirigir uma crítica a alguém, ore primeiro para que o Senhor lhe dê as palavras certas na hora  certa, de modo que você seja uma benção para o outro. Pv 25:11
    2. Seja direto – Vá verdadeiramente à pessoa que precisa ouvir a crítica. Seja quem for, fale com a pessoa. Não use tabelas, isto é, não lance mão de terceiros para mandar recado. Mt 18:15
    3. Faça em particular – “Entre ti e ele só...”. Criticar alguém perante os outros é falta de educação, além de enfraquecer a auto-estima do nosso irmão e arrasá-lo como pessoa.
    4. Oriente-se com perguntas positivas –  Uma forma de dirigir a crítica é por meio de perguntas para saber o que o criticado tema dizer e explicar o seu ponto de vista. As respostas poderão fornecer respostas que o crítico desconhece.
    5. Verifique os motivos – Pergunte-se: “Porque estou expressando uma crítica negativa?” “Estou ferido e desejo descontar no outro?” “Qual o motivo verdadeiro?” O motivo central da crítica deve ser o sentimento de ajuda ao outro e nunca de projeção dos próprios erros.
    6. Seja honesto – Nada é mais frustrante do que uma crítica desonesta. A comunicação não-verbal diz muita coisa. Quantas vezes você pode estar criticando alguém, mas sua comunicação não-verbal (não falada), ou seja, seus sentimentos em relação à pessoa, não é honesta. Há ocasiões em que é sábio não expressar tudo o que você sente ou pensa. Devemos encontrar o tempo certo, pois muitas vezes escondemos fatos que a pessoa precisava saber.
    7. Fale a verdade em amor – Não adianta seguir as seis primeiras regras, se não for feito no espírito do amor. O verdadeiro amor ameniza o impacto da crítica. Ef 4:15.
    8. Seja objetivo e específico – Ao dirigir  sua crítica, faça-o munido de evidências objetivas e não com punições subjetivas. Esteja seguro do que vai falar. Começar a falar com: “ouvi dizer”, “alguém me contou”, não é o melhor caminho. Não rodeie como quem está com receio de falar, mas abra o “jogo” de maneira franca, objetiva e honesta.
    9. Cultive o direito de ser ouvido – Para fazer uma crítica é preciso que alguém o ouça. Esse “ouvir” significa que o outro confia em você. Essa confiança e respeito só são adquiridos por um caminho: uma vida moral exemplar. Isto não é imposto, mas adquirido. Quando você adquire o direito de ser ouvido, mas facilmente poderá ajudar o outro.
    10. Ofereça alternativas – Quando criticar, ofereça alternativas de soluções. É imaturidade dirigir uma crítica desacompanhada de novas idíeas. Quando você não pode acrescentar nada é melhor não fazer a critica.  Além disso, prontifique-se a orar pela pessoa e o faça realmente. Isto ajudará com certeza, a estreitar os laços de amizade entre os envolvidos.                                                  

“A crítica sem amor, é para pessoas que não vivem os princípios ensinados por Jesus”.

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Como receber críticas!

    Domingo passado refletimos sobre um assunto muito importante: Como fazer críticas. Mas não menos importante está o fato de como receber críticas. Se é preciso certo preparo e fazer considerações para dirigir uma crítica a alguém, não menos verdade é que carecemos do mesmo preparo, ou até maior, para receber as críticas. Não é fácil recebê-las. Só pessoas maduras emocional e espiritualmente estão preparadas para receber críticas sem que estas as perturbem.
    Eis alguns passos para você desenvolver sua capacidade de receber críticas:
    1. Ore – Peça ao Senhor que o ajude a aceitar o que está ouvindo e a não agredir verbalmente, caso não goste do que está sendo dito, ou, mesmo, reconheça que a pessoa que está lhe dirigindo a crítica não tem condições morais e espirituais de o fazer.
    2. Não fique na defensiva – É o caminho mais comum e o mais fácil. É uma reação natural e compreensiva. Mas, ficar na defensiva pode tirar-lhe a oportunidade de ver o ângulo do criticador e você não consegue visualizar os erros e corrigi-los.
    3. Deixe o outro completar seu pensamento – Quantas vezes a pessoa começa a falar e nós interferimos impedindo-a de continuar, procurando dar explicações. Aprenda a deixar o outro completar seu pensamento; isto, além  de dar-lhe tempo para organizar as idéias, também faz parte da boa educação.
    4. Peça evidências sobre em que se baseia a crítica          É       um       direito      do      criticado procurar saber se as bases em que estão sendo erguidas as críticas são válidas. Muitas vezes, somos criticados baseados em boatos. Procure primeiro saber as fontes. Se elas são falsas, aproveite a ocasião para chamar a atenção do criticador, pela inadequação da crítica. Se for verdadeira, peça a Deus um coração dócil e compreensivo e mente aberta para receber tal crítica.
    5. Questione-se – Pergunte ao Senhor qual a lição que ele quer lhe mostrar permitindo tal crítica. Possivelmente, Deus deseja uma mudança de atitudes, que só pode acontecer depois de ouvir uma crítica. Aproveite a oportunidade para crescer.
    6. Verifique se o crítico está expressando suas próprias necessidades por meio da crítica a você – Muitas vezes, a pessoa apenas quer chegar perto de você para solicitar ajuda, e a única forma de conseguir é por meio de uma crítica. Seja sensível a este fato. Peça ajuda divina para perceber isto e atingir as necessidades da pessoa carente. Descubra seus motivos reais. Isto é muito importante. Mas, cuidado para não generalizar, achando que todos que vêm criticar você estão com problemas, isto pode ser um mecanismo de defesa seu. Tenha consciência de que não está se defendendo e que deseja realmente ajudar o outro. 
    7. Verifique qual é o verdadeiro problema – A crítica está expressando o problema central ou apenas o considera superficialmente? Quem recebe a crítica precisa observar isto para não se sentir injustiçado.
    8. Decida cuidadosamente como responder – Em Provérbios 19:2, lemos: “Não é bom agir sem refletir; e o que apressa com seus pés erra o caminho”. Ao responder uma crítica, decida a forma como fazê-lo. Uma palavra mal colocada poderá trazer grandes prejuízos, e para consertar fica tão  difícil e, às vezes, quase irrecuperável.
    9. Fale sobre o que aconteceu – Primeiro, converse com Deus sobre o que aconteceu. Depois, peça ajuda a alguém de confiança para aclarar certos pontos. Uma pessoa não envolvida emocionalmente no problema conseguirá ver pontos obscuros até então desconhecidos.




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